domingo, 1 de dezembro de 2013

Baby - OneShort


Oi meus amores *---*
Vim trazer uma web de capitulo único, que eu achei bem fofinha. Ela no original é escrita com Romione|Harry Potter, então se tiver alguma coisa que lembre ao Rony, vocês já sabem o porquê. Estou fazendo uma oneshort ChaMel de natal e está ficando muito legal. Enfim, espero que gostem. Beijo!


Arthur havia chegado do trabalho, entrou em casa e percebeu que Lua não estava. Tirou o paletó, afrouxou a gravata e seguiu para cozinha. Abriu a geladeira e colado à jarra de suco estava um bilhete que com toda certeza reconheceu a letra da esposa.

“Primeira dica de onde me encontrar: o meu refúgio de todas as horas. Acho que sei onde irá procurar.”

O moreno subiu as escadas da casa, entrou no corredor e seguiu para a terceira porta, abriu e assim o cheiro de Lua invadiu suas narinas. A loira passava tanto tempo na biblioteca que esta, já tinha seu cheiro. Em cima da escrivaninha encontrou uma caixa e também mais um bilhete.

“Tive a certeza que saberia onde me encontrar percebeu que também não estou aqui. Antes da próxima dica, abra a caixa e veja a pessoa mais importante da minha vida. A visão é um dos cinco sentidos, veja o que eu amo ver o quando acordo. E a dica? O lugar que vamos sempre quando temos que relaxar ou simplesmente ficar limpos.”

Thur abriu a caixa que por dentro era totalmente espelhada, sorriu. Lua também era a pessoa mais importante da sua vida. E se sentia realizado toda vez que acordava e admirava a mulher deitada em seu peito. A dica era muito simples, o moreno seguiu para o banheiro do corredor. Em cima da bancada encontrou o perfume de Lua e mais um bilhete.

“Achei aquela dica fácil demais, o olfato também é um sentido, então fique com o meu cheiro e pense que estou ao seu lado. Siga para o seu lugar favorito da casa.”

Com toda certeza o lugar favorito do homem era a cozinha, o que a maioria das pessoas também acha que é o refugio, colocando todas as alegrias, frustações e tudo mais na comida. Era isso que Arthur também fazia. Procurou pela cozinha toda até encontrar dentro do armário seu doce favorito com um laço e mais um bilhete.

“Ficou muito tempo procurando? Espero que não. Acho que o paladar é o seu sentido favorito, não é meu amor? Então aprecie esse chocolate enquanto volta a me procurar. Dica? Onde sempre nos encontramos para dançar...”

E agora comendo o chocolate, o homem seguiu para fora de casa, indo para o pequeno salão de festas encontrou perto do rádio um CD e mais um bilhete.

“Meu amor juro que esse é o penúltimo bilhete, coloque o CD para tocar e com a audição perceba a música que sempre nos definiu. E agora siga pra onde sempre vemos nossos filmes.”

O moreno voltou para dentro de casa e foi para sala. Logo percebeu que em cima do aparelho de DVD se encontrava um bilhete.

“Esse foi o ultimo e você ainda não me encontrou, veja o DVD.”

Arthur colocou o DVD para rodar e logo abriu a imagem da sua esposa, sorriu ao vê-la. Logo a esposa começou a falar:

“Primeiro de tudo: Thur meu amor desculpe, você não consegui me achar né?! Mas esse era o sentido. Bom, eu te amo e achei que desse jeito seria mais fácil de dizer isso. E eu não irei contar nesse pequeno vídeo, que eu gravei com a ajuda da Mel e da Sophia. Se você percebeu só teve quatro sentidos. O último e mais especial é o tato: e eu vou morrer de vergonha por que agora as meninas estão rindo da minha cara, mas você sabe que o nosso tato é explorado de outro jeito e em um lugar muito confortável, então acho que já sabe onde eu estou!”

O moreno soltou uma gargalhada ao ver a esposa corada, subiu as escadas correndo e logo entrou no quarto do casal, a loira estava encostada na cabeceira de olhos fechados. O homem chegou perto, tocando-lhe a bochecha e logo Lu abre os olhos.
A mulher sorriu ao encarar aqueles olhos castanhos. Os olhares ligados, estavam presos um ao outro. Apesar de tudo que passaram eles ainda se amavam. O moreno chegou mais perto depositando um pequeno beijo na boca da mulher. O pequeno selinho tinha ganhado profundidade e agora as línguas dos dois se entrelaçavam como se estivessem em uma guerra em quem ambos os lados queriam ganhar. As mãos da loira arranhava o pescoço do marido enquanto este apertava-lhe a cintura. O beijo foi parando, com selinhos. As testas se encostaram enquanto respiravam pegando folego. O moreno acariciava a bochecha da mulher, até que está começou a falar quebrando o silêncio agradável.

- Thur o que eu tenho pra dizer e bem, não sei explicar. – Falou calmamente olhando para o marido.
- É grave? Você está doente? – O moreno se aproximou com medo de que a esposa estive com alguma doença.
- Não se preocupe, não é uma doença e não é grave. – a loira deu um pequeno selinho no marido e levantou–se, foi até o armário e de lá trouxe uma caixa.

Colocou a caixa no colo do marido e o olhou como se dissesse para abrir. O moreno abriu e pegou a pequena blusa do seu time nas mãos. Olhou da blusa para esposa, da esposa para blusa. E ficou uns cinco minutos chocado.

- Lu... Você está...
- Grávida? Sim Arthur. – Sorriu minimamente para o marido.
- Eu vou ser pai? E você a mãe? – O sorriso não cabia no rosto do moreno – EU VOU SER PAI!
- Achei que ficaria chateado.
- Chateado? Todo mundo na família com filho, menos eu. É a melhor noticia que recebi Lu. – Abraçou a loira. – Posso? – Perguntou olhando para a barriga da mulher que assentiu.

O homem abaixou-se e beijou a barriga da castanha, Lua não se aguentando deixou uma lágrima escapar.

- Oi bebê, aqui é o papai. Sabe eu sou meio tapado, com o emocional de uma colher de chá. Mas amo você e sua mãe mais que tudo, não vejo a hora de você nascer e eu te pegar no colo. Tomara que puxe a inteligência da sua mãe. Eu te amo está bem?

O moreno levantou-se e abraçou a esposa. Com certeza essa fora a melhor noticia da sua vida.

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