Galera, vim trazer o primeiro capitulo de Warrior King, espero que gostem. Lembrando que é adaptada de um livro.
Capítulo Um
Toda mulher considera a ideia de
roubar um cavalo e fugir no dia do casamento, não?
Lua Blanco lutava contra a
inquietação crescente dentro de si. Era seu dever obedecer ao pai. Compreendia
isso, mesmo apertando a seda carmesim de seu vestido e olhando para os
estábulos.
Em seu coração, sabia que fugir
era inútil. Mesmo que conseguisse deixar as terras, o pai mandaria um exército
atrás dela. Billy Blanco não era conhecido pela tolerância. Tudo era feito de
acordo com suas ordens, e pobre de qualquer um que desobedecesse.
Talvez o casamento não seja tão
ruim, uma parte
dela racionalizava. Talvez o noivo fosse um homem amável e atraente que lhe
concederia a liberdade de dirigir as propriedades dele.
Lua fechou os olhos. Não,
altamente improvável. Do contrário, o pai teria ostentado o pretendente diante
dela, gabando-se da união. Ela sabia pouco sobre o noivo, salvo sua
descendência irlandesa e a posição.
— Está pronta, milady? —
perguntou Carla, sua criada. Com um sorriso conspirador, ela acrescentou: —
Acha que ele é bonito?
— Não. Não é. — Desdentado e
velho. Assim seria a aparência do homem. Lua sentia o pânico fervilhando dentro
do estômago, seus passos pesando feito chumbo. O impulsivo plano de fuga
parecia cada vez mais atraente.
— Mas certamente...
Lua meneou a cabeça.
— Carla, papai nem me deixou
conhecer o homem durante nosso noivado. Provavelmente é um meio-demônio.
A criada fez o sinal da cruz e
franziu a testa.
— Ouvi dizer que é um dos reis
irlandeses. Deve ser rico além do imaginável.
— Ele não é o alto rei. — E
deveria dar graças aos santos por isso. Embora fosse governar uma tribo, ao
menos não teria o fardo de reger todo um país. Enquanto desciam a escadaria de
madeira para sair da fortaleza do castelo, Lua se perguntava como o pai tinha
conseguido arranjar um noivado em tão pouco tempo. Partira para ajudar na
campanha do conde de Pembroke tão somente no último verão.
— Se eu pudesse, tomaria seu
lugar — refletiu Carla, com um sorriso sonhador.
— E, se eu pudesse, o daria para
você. — Infelizmente, isso era impossível.
A imaginação de Lua conjurava um
monstro. O homem devia ser insuportável para exigir tamanho sigilo. Embora
soubesse que era injusto fazer julgamento antes de conhecer seu prometido, ela
não podia evitar imaginar o pior.
— Você será a senhora de seu
próprio reino. — Carla suspirou. — Imagine. Você será uma rainha.
— É o que parece. — E isso lhe
dava ainda mais medo do iminente casamento. O que sabia sobre ser rainha? Sabia
como conduzir uma propriedade e torná-la rentável, mas isto era tudo.
Seu pai, Billy Blanco, barão de
Thomwyck, a aguardava do lado de fora da capela entre um pequeno grupo de
convidados e servos. Alto e magro, estava com a barba grisalha e o bigode bem
aparados. Ele a examinou numa rápida olhada, e Lua se sentiu como uma égua
prestes a ser vendida. Teve que resistir à vontade de exibir os dentes para
inspeção.
Não, não a aborrecia partir
daquele lugar. Mas o que deveria esperar do rei irlandês? Seria gentil? Cruel?
Seus nervos ficavam mais tensos.
— Ele está aqui? — perguntou ao
pai, olhando para os homens esperando junto à igreja.
Billy lhe tomou os dedos gelados,
mantendo-os bem apertados enquanto a escoltava até a capela.
— Você o encontrará muito em
breve. Meus homens avistaram o grupo de viagem dele algumas horas atrás.
— Preferia o ter conhecido
durante nosso noivado — murmurou ela. O pai apenas resmungou uma resposta
qualquer.
Lua estremeceu. Até ver aquele
homem com os próprios olhos, não desistiria dos planos de fuga. A cada passo,
ela se sentia mais sozinha. Suas irmãs não estavam ali para lhe oferecer apoio.
Billy não permitiu a presença delas, o que a magoou mais do que ela mesma
esperava.
Quando chegaram ao pátio, um
homem bem vestido falava com o padre. Possuía pouco cabelo, salvo uma franja
branca como neve ao redor da cabeça.
— Aquele é ele? — perguntou ela.
O pai não respondeu. Ele parecia preocupado, o olhar concentrado ao longe.
O velho engoliu em seco e
esfregou as mãos na barra da túnica. Olhou ao redor como se procurasse por
alguém.
Lua fez uma oração silenciosa, as
faces ardendo. Deus, por favor; salve-me deste casamento, pensou ela,
mesmo com a mão do pai firme em seu pulso.
Um instante depois, ela ouviu o
som de um cavalo se aproximando. Surpresa, ela olhou para os céus.
— Isso foi rápido.
— Como disse? — perguntou Billy.
— Nada. — Lua forçou uma
expressão neutra no rosto, mas o ruído surdo se intensificou. O pai exibiu um
sorriso estranho e acenou para que o padre esperasse. Momentos depois, o velho
se juntou aos outros convidados. Então aquele não era seu noivo.
O ruído ficou mais alto, e o pai
dela levou a mão ao punho da espada. Uns poucos convidados fitaram Billy, as
mulheres olhavam ao redor com incerteza. O padre se voltou para Lua, um ar
indagador no rosto.
Lua congelou. Ali, cavalgando na
direção dos convidados, surgiu um homem. As roupas eram pouco melhores que
trapos, lama seca cobrindo a barra da capa. Mesmo assim ele cavalgava um
lustroso cavalo negro, um garanhão à altura de um cavaleiro.
A espada estava em punho, como se
preparada para cortar qualquer homem que ousasse se opor a ele. Os convidados
se afastaram para sair do caminho do cavalo, várias mulheres gritavam.
O coração de Lua foi parar na
garganta, mas ela se manteve composta, recusando-se a gritar. Em vez disso,
disparou para detrás de um dos homens de seu pai, um soldado armado com arco e
flechas.
O que havia de errado com eles? Os
homens não se moviam nem disparavam qualquer flecha. Estando sozinho, o intruso
era alvo fácil. Será que ninguém o deteria?
— Façam alguma coisa! — berrou
ela, mas os soldados a ignoraram. O homem fez o cavalo parar e embainhou a
espada. A respiração de Lua ficou presa nos pulmões, uma sensação de agouro se
infiltrando dentro dela. Não. Não podia ser ele.
O cabelo negro aparado em um
topete, os olhos de granito flamejavam contra os dela. Ele a lembrava um
bárbaro selvagem, audaz e destemido. Usava um traje estranho, uma longa túnica
azul que ondulava até os joelhos e calça parda. Um manto carmim esfarrapado
pendia dos ombros, preso com um estreito broche de ferro do comprimento do
antebraço de Lua. Braceletes de ouro lhe envolviam os braços, denotando sua
posição nobre.
A calma aceitação do pai à
interrupção só podia significar uma coisa. O bárbaro era seu futuro marido. Lua
mordeu o lábio, dominando o medo e o desejo de fugir.
Billy confirmou a suspeita com
palavras.
— Lua, este é Arthur Aguiar, rei
de Laochre.
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